Letra Original:
Auf der Bruck (Ernst Schulze)
Frisch trabe sonder Ruh und Rast,
Mein gutes Ross, durch Nacht und Regen!
Was scheust du dich vor Busch und Ast
Und strauchelst auf den wilden Wegen?
Dehnt auch der Wald sich tief und dicht,
Doch muss er endlich sich erschliessen;
Und freundlich wird ein fernes Licht
Uns aus dem dunkeln Tale grüssen.
Wohl könnt ich über Berg und Feld
Auf deinem schlanken Rücken fliegen
Und mich am bunten Spiel der Welt,
An holden Bildern mich vergnügen;
Manch Auge lacht mir traulich zu
Und beut mit Frieden, Lieb und Freude,
Und dennoch eil ich ohne Ruh,
Zurück zu meinem Leide.
Denn schon drei Tage war ich fern
Von ihr, die ewig mich gebunden;
Drei Tage waren Sonn und Stern
Und Erd und Himmel mir verschwunden.
Von Lust und Leiden, die mein Herz
Bei ihr bald heilten, bald zerrissen
Fühlt ich drei Tage nur den Schmerz,
Und ach! die Freude musst ich missen!
Weit sehn wir über Land und See
Zur wärmern Flur den Vogel fliegen;
Wie sollte denn die Liebe je
In ihrem Pfade sich betrügen?
Drum trabe mutig durch die Nacht!
Und schwinden auch die dunkeln Bahnen,
Der Sehnsucht helles Auge wacht,
Und sicher führt mich süsses Ahnen.
Tradução para Português:
Sobre a ponte (Ernst Schulze)
Fresco trota sem descanso e folga
O meu bom cavalo através da noite e da chuva!
Por que receias tu diante de arbustos e ramos
E tropeças em agrestes caminhos?
Embora a floresta se estenda profunda e densa,
Porém, ela deve tornar-se finalmente acessível;
E amigavelmente uma distante luz
Nos saudará do escuro vale.
Eu poderia sobre montanhas e campos
Sobre as tuas esbeltas costas voar
E me divertir no colorido jogo do mundo,
Em graciosas imagens;
Muitos olhos me sorririam familiarmente
Enviando-me paz, amor e alegria,
E contudo eu apresso-me, sem descanso,
De regresso ao meu sofrimento.
Durante três dias eu estive já distante
Dela a quem estive para sempre ligado;
Três dias, o sol e as estrelas
E a terra e o céu desapareceram para mim.
De alegrias e dores que, junto dela,
O meu coração ora curavam, ora dilaceravam,
Durante três dias eu senti só a dor,
E ah! a alegria eu tive de perder.
Longe nós vemos sobre terra e mar
Para mais quentes zonas as aves voarem;
Como devia então o amor
No seu caminho enganar-se?
Por aí, eu troto corajosamente através da morte!
E desaparecem também os escuros caminhos,
Os olhos claros da nostalgia despertam
E seguramente me conduz um doce pressentimento.