Letra Original:
Poème d’octobre (Poema de P. Collin)
Qu’importe
que l’hiver
éteigne les clartés
Du soleil assombri
Dans les cieux attristés?
Je sais bien où trouver encore
Les brillants rayons d’une aurore
Plus belle que celle des cieux.
Toi que j’adore,
C’est dans tes yeux!
Qu’importe que l’hiver
Ait des printemps défunts
Dispersé sans pitié les enivrants parfums?
Je
sais où truver, non flétrie,
malgré les bises en furie,
Une rose encore toute en fleur.
O ma chérie,
C’est dans ton coeur.
Ce rayon qui, bravant les ombres de la nuit,
Toujours
splendide et pur
Au fond de tes yeux luit,
Cette fleur toujours parfumée
Qui dans ton coeur est enfermée
Et qui sait survivre à l’été,
Ma bien-aimée,
C’est ta beauté!
Tradução para Português:
Poema de Outubro (Poema de P. Collin)
Que importa que o
inverno
Extinga os raios
Do sol escurecido
Nos céus entristecidos?
Eu sei bem onde encontrar ainda
Os brilhantes raios de uma aurora
Mais bela que a dos céus.
Tu que eu adoro
É nos teus olhos!
Que importa que o inverno
Tenha dispersado sem piedade os inebriantes
perfumes
Dos defuntos da primavera?
Eu sei onde encontrar, não murcha,
Apesar das nortadas em fúria,
Uma rosa ainda toda em flor.
Oh! minha querida,
É no teu coração.
Este raio que, desafiando as sombras da noite,
Sempre esplêndido e puro
No fundo dos teus olhos resplandece,
Esta flor sempre perfumada
Que no teu coração está encerrada
E que ao verão sabe sobreviver,
Minha bem-amada,
É a tua beleza!