Letra Original:
To bylo ranneyu vesnoy... (Poemas de A. Tolstoy)
To
bylo ranneyu vesnoy,
Trava edva vskhodila,
Ruchi tekli, ne paril znoy,
I zelen roshch skvozila;
Truba pastushya po utru
Eshcho ne pela zvonko,
I v zavitkakh eshcho v boru
Byl paparotnik tonkiy;
To bylo ranneyu vesnoy,
V teni beryoz to bylo,
Kogda s ulybkoy predo mnoy
Ty ochi opustila…
To na lyubov moyu v otvet
Ty opustila vezhdy…
O zhizn! o les! o solntsa svet!
O yunost! o nadezhdy!
I plakal ya pered toboy,
Na lik tvoy glyadya milyi.
To bylo ranneyu vesnoy,
V teni beryoz, to bylo!
To bylo utro nashikh let!
O schastye! o slyozy!
O les! o zhizn! o solntsa svet!
O svezhiy dukh beryozy!
Tradução para Português:
Foi no desabrochar da primavera (Poemas de A. Tolstoy)
Foi no desabrochar
da primavera,
A erva brotava, as correntes ondulavam, O ar estava quente, e o verde
começava
A aparecer nas árvores;
De manhã cedo, a flauta do pastor
Ainda não ressoava,
E os pinhais, os delgados fetos
Estavam ainda compactamente fechados.
Foi no desabrochar da primavera,
À sombra dos vidoeiros,
Quando com um sorriso, defronte de mim,
Tu baixaste os teus olhos…
Foi quando, em resposta ao meu amor,
Tu baixaste o teu olhar…
Ó vida! ó floresta! ó luz do sol!
Ó juventude! ó esperanças!
E eu chorei defronte de ti,
Olhando para o teu amado rosto.
Foi no desabrochar da primavera,
À sombra dos vidoeiros!
Foi na manhã da nossa vida!
Ó felicidade! ó lágrimas!
Ó felicidade! ó vida! ó luz do sol!
Ó doce aroma dos vidoeiros!